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Pela segunda vez, em apenas duas semanas, clubes do Brasil e da Argentina se defrontaram pelo título de uma competição do continente. No dia 29 de Novembro, em Buenos Aires, o Grêmio sobrepujou o Lanús por 2 X 1 e levantou a taça da Libertadores. Agora, 13 de Dezembro, coube ao Flamengo desafiar o Independiente na decisão, digamos, da Série B da região, a Copa Sul-Americana.
Porque havia perdido o prélio de ida, como visitante, 1 X 2, o “Urubu” necessitava bater o “Rojo” por dois tentos de diferença e, assim, evitar o sufoco de uma prorrogação e, talvez, até o bingo dos penais. Nem uma coisa e nem a outra. O Flamengo saiu à frente mas cometeu uma falha grotesca e se limitou a um triste empate, 1 X 1.
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Claro que o placar de Avellaneda havia propiciado ao elenco do treinador Ariel Holan uma mínima vantagem psicológica para o prélio do superlotado Maracanã. Até mesmo a torcida dos pupilos de Reinaldo Rueda intuia tal peculiaridade, tanto que algumas dezenas dos seus piores vândalos fizeram de tudo para prejudicar a concentração e o sono dos adversários na véspera do seu combate.
Mas, também era estatística e era histórica a prevalência dos platinos. Desde que a Conmebol, entidade que regula a “competência”, oficializou a Sul-Americana em 2002, o país vizinho tinha vencido sete edições a três e o título de 2010 havia ficado com o Independiente. O Flamengo não ostentava nenhum. Mais, desde 1960, ano da inauguração da Libertadores, o “Rojo” acumulou seis galardões. E o Flamengo só possui o glorioso mas solitário de 1981.
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Num lance que mais lembrou um balé bizarro, quanto três defensores do Independiente alçaram as suas pernas, na área pequena, e a bola lhes escapuliu, aos 30’ Lucas Paquetá fez 1 X 0. Ao invés de se aliviar e de procurar o segundo tento, num momento particularmente tosco do volante Cuellar, venezuelano, Maxi Meza desabou junto à lateral esquerda da área grande do “Urubu”. Um penal boboca que o vídeo atestou. E que o menino Ezequiel Barco, só dezessete de idade, converteu.
Sem alternativa além de avançar, o Flamengo ofereceu, aos adversários, a possibilidade do contra-ataque. Pior, se desarrumou na armação. Sem dizer que passou a duelar contra o pior dos inimigos: o tempo. Não o tempo senhor da razão. Porém, o responsável pelo descontrole e pelo estabanamento. E foi o tempo quem, no fim das contas, ganhou a disputa em favor do “Rojo" e da Argentina.
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